recebida mais uma gravura dos diálogos!

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A mais nova gravura dos diálogos foi inspirada na estampa desse carrinho. Foi realizada num topo de guatambu rosa pela artista GEORGINA TORRES que trabalha com gravura, xilo e metal, e escultura. Ela já realizou inúmeras exposições coletivas, valendo destacar … Continuar lendo

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mais de 1.500 gravuras impressas !!!

 

 

 

hoje foi dia de conferir as imagens impressas
e
começar a montar os álbuns de gravuras originais!
mais de 1.500 impressões!!!
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ferramentas da escola

as ferramentas da escola para realizar esses trabalhos minuciosos, os alunos da Escola da Xilografia do Horto contavam com buris finos. Vejam nas fotos da Maura de Andrade as ferramentas que ainda existem no Museu Octavio Vecchi. são dezenas de joguinhos de buris de todos os formatos!

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um pouco sobre o professor Adolf Köhler


Adolf Köhler (1882-1950)
(foto-acervo do Museu Octavio Vecchi)
“O professor Adolf Kohler nasceu em 1882, em Stuttgart, Alemanha, onde bem jovem, aprendeu seu ofício dentro da tradição de xilografia do século XIX, ou seja, depois de rigorosos estudos, fez estágios de aperfeiçoamento em firmas da França e Hungria, durante 2 anos.
Em 1913, retornou à Alemanha estabelecendo-se em Berlim em um ateliê de trabalho que prestava servilos de xilografia ao comércio e gráficas em geral.”
“… Kohler decidiu embarcar para São Paulo, onde chegou dia 1º de maio de 1927. Na cidade de São Paulo, instalou-se no centro, onde manteveateliê à Rua Boa Vista. Ali, recebeu várias encomendas de casas comerciais, principalmente da Casa Alemã que trabalhava com móveis, roupas e objetos para casa. As peças eram enviadas ao seu ateliê onde gravava as ilustrações para os catálogos.”
” Em 1934, Kohler participou do I Salão de Belas Artes com quatro “Retratos” em xilografia.”
“Foi contratado pelo Horto Florestal e assumiu o posto de professor de xilografia, a partir de 1º de fevereiro de 1940”
textos retirados de Rosita Gouveia
Museu Lasar Segall / Fundação Pró-Memória, Adolf Köhler e a Escola de Xilografia do Horto Florestal, São Paulo, Museu Lasar Segall, 1986 – catálogo
em depoimento à autora Rosita Gouveia,
Lívio Abramo descreve o professor Adolf Kohler:
“muito pequenino, mais baixo que eu, seco, magro, que parecia um esqueleto andante, mas muito sério, muito digno”
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para se entender a xilogravura

Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado.
No caso do Horto, todas as matrizes são de guatambu.
Uma madeira bem dura que permite detalhes e linhas finas.
A técnica usada é gravura de topo, isto é, onde a madeira é cortada em fatias transversais do tronco para que as fibras  fiquem verticais e não prejudiquem o entalhe do desenho saindo em lascas de madeira.
Entalha-se na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma que se pretende imprimir.Usam-se buris, goivas, facas e formões para se obter o resultado desejado, formando assim uma matriz que poderá ser reproduzida.
Em seguida usa-se um rolo de borracha embebido em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe.
Através da pressão, a tinta passa para o suporte.
O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial,
que fica impregnado com a tinta, revelando a figura.
A imagem impressa é essa.
Notem que é invertida e que qualquer risco aparece na figura.
No exemplo, a imagem sofreu dois riscos, provavelmente acidentais, depois que estava pronta.
São essas linhas brancas (não entintadas) que cortam a figura diagonalmente.
A xilogravura é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VI. No ocidente, ela já se afirma durante a Idade Média, com a elaboração de baralhos, santinhos e os primeiros livros.
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as impressões continuam…

 

a Maura trabalhando firme lá no Horto Florestal
e as impressões

 

 

 

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medidas e mais medidas

medimos e fotografamos todas as matrizes

 

tudo anotadinho nas fotos que já tínhamos feito.

Temos registradas mais de 400 matrizes!!!
No estudo preliminar tínhamos visto 110 e
no livro do Antonio Costella, ele cita que trabalhou com 46 matrizes.

Para evitar qualquer acidente de transporte com as matrizes,
decidimos trabalhar nas dependências do Horto
e a Diretora do Museu – Roselaine Barros nos deu a permissão
e as condições para que façamos todas as atividades referentes às matrizes lá.

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“pegando no guatambu”

as matrizes da Escola do Horto são todas de guatambu.
No acervo do museu achamos esse lindo pedaço de topo,
sem a preparação branca para o desenho:
e também essa matriz nunca impressa
e a única sem o fundo branco para o desenho:
como é uma madeira muito dura permite esses desenhos delicados.
curiosas por conhecer a árvore, depois de ver algumas fotos, como as abaixo,
obtidas na internet:
e das preciosas informações do Robinson Dias,
funcionário do Museu Octavio Vecchi,
saímos à procura de um guatambu no Horto e achamos!
algumas informações sobre a árvore,
fornecidas pelo
Instituto Guatambu de Cultura
Educação, Cultura e Meio Ambiente
Email:guatambu@guatambu.org:



“Onde vive
Árvore encontrada no Brasil desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul, estando particularmente presente em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Abundante na Serra da Cantareira e restante da Mata Atlântica.

Como é o guatambu

Árvore grande e frondosa, sua altura varia de 10 a 30 metros. Seu tronco, de cor acinzentada e casca áspera, mede de 40 a 80 cm de diâmetro e se estende muito para o alto antes de ser coberto pela copa. Suas folhas, membranáceas, medindo até 15 cm de comprimento por 6 de largura, têm forma de lança (lânceo-alongadas), margens onduladas e distribuem-se de modo alternado. Suas flores alvas, pequenas, têm corola gamopétala e distribuem-se em panículas terminais. Seus frutos, cápsulas distribuídas aos pares em cada pedicelo, quando maduros medem 6 cm de comprimento por 2,5 de largura. Apresentam âmbito semi oboval, sendo fortemente comprimidas dos lados e com base atenuada em pseudo pedicelo, de ápice arredondado, tendo no centro de cada válvula uma linha longitudinal escura. Suas sementes são aladas.

Tipos de guatambu

Há diversas espécies de guatambu: guatambu-branco (Aspidosperma olivaaceum Muell. Arg., Apocinácea), guatambu amarelo (Aspidosperma recemosum), Guatambu-rosa (Aspidosperma olivaaceum Muell. Arg., Apocinácea), guatambu-oliva, guatambu-vermelho, guatambu-marfim, guatambu-árvore, guatambu-madeira, guatambu-peroba. Popularmente conhecido como amarelão, peroba, tambu, pequiá-branco, biriba, pau-pereira, entre outras denominações.

Como se reproduz o guatambu

O guatambu, essência florestal, deve ser cultivado sempre que possível. Sua reprodução se dá por sementes e por estacas de 30 cm ou pouco mais, não tendo mais de 1 cm de diâmetro. Floresce a partir do final do mês de agosto, ocasião em que reveste-se de nova folhagem, prolongando-se esse processo até o início de novembro. Os frutos amadurecem em julho-agosto e para obter as sementes é preciso esperar que abram espontaneamente para então colhê-los diretamente da árvore. Postos ao sol completam sua abertura e liberam as sementes. Um quilo de frutos contém cerca de 5.000 sementes, que podem ser armazenadas por mais de 4 meses.
Sementes colocadas logo que colhidas, em canteiros ou recipientes individuais, para germinar, demandam tratamento da terra que deve ser irrigada duas vezes ao dia ela. Passados de 15 a 35 dias elas brotarão. O desenvolvimento das mudas é rápido, de modo que elas podem ser plantadas no local definitivo em menos de 6 meses. Ao fim de seis anos uma muda de 20 cm terá atingido 7 metros.

A madeira fornecida pela árvore guatambu e seu uso
A madeira do guatambu, de cor amarelo-clara e textura fina, embora dura, bastante resistente e moderadamente pesada, possui talhe macio e se faz dócil à plaina, à serra e ao verniz, que recebe e conserva bem. Madeira de lei, muito forte, porém de baixa duração, presta-se especialmente à marcenaria, mostrando-se útil para a confecção de vigas, assoalhos, obras internas, construção naval, cabos para ferramentas, bengalas, xilografia, instumentos musicais, entre eles o berimbau.
Por ser muito utilizada na confecção de cabos de enxada o povo criou a expressão “pegar no guatambu” como sinônimo de “trabalhar com a enxada” ou mesmo de “trabalhar”.”

Agora temos que descobrir quando é a época dessa semente linda para ver e fotografar…
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